PF faz operação em três estados contra grupo suspeito de tráfico de drogas na região Nordeste
08/11/2024
Operação foi centralizada pela Paraíba, mas mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nos estados de Rio Grande do Norte, Goiás e Paraná. Polícia Federal na Paraíba
Polícia Federal/Divulgação
A Polícia Federal iniciou na manhã desta sexta-feira (8) uma operação para combater uma rede de tráfico de drogas em vários estados nordestinos, que envolve o transporte de entorpecentes por aeroportos brasileiros. A operação foi centralizada pela Paraíba, mas mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nos estados de Rio Grande do Norte, Goiás e Paraná.
As investigações tiveram início em 7 de agosto deste ano, depois que uma mulher foi presa no Aeroporto Internacional de João Pessoa com pouco mais de 26 kg de maconha. A partir daí, a PF começou a investigar e descobriu um amplo esquema de tráfico de drogas.
Batizada de Conexão Violeta, a operação descobriu que se tratava de um grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas na região Nordeste. De acordo com as investigações, o destino principal das substâncias era a Paraíba.
Segundo nota publicada pela Polícia Federal, “as apurações revelaram uma rede criminosa estruturada, que incluía financiamento de passagens e despesas operacionais, pagos por meio de transferências eletrônicas”.
Os investigados são suspeitos de atuar em conjunto para o transporte, a venda e a distribuição da droga, com a participação de financiadores, transportadores e compradores. Os investigados foram autuados pelo crime de tráfico de drogas interestadual, cuja pena pode chegar a 25 anos de reclusão e multa.
Operação Alucinato
Uma segunda operação da Polícia Federal foi iniciada nesta sexta-feira (8), desta vez com apoio da Polícia Militar. A Operação Alucinato cumpriu um mandado judicial de busca e apreensão em Campina Grande, com o objetivo de desarticular uma rede de tráfico responsável pelo armazenamento e venda de drogas sintéticas na Região Metropolitana de Campina Grande.
Também nesse caso, os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas podem chegar a 25 anos de reclusão.
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